Melhorias

Estado reduz em 54% os pontos críticos nas estradas

Na Zona Sul foram registradas erosões em dois trechos de rodovias federais e estaduais

Foto: CNT - Trecho no Bojuru, entre São José do Norte e Tavares, apresenta erosão na pista

Por Cíntia Piegas
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Na contramão do Brasil, o Rio Grande do Sul apresentou redução de 54,54% no número de pontos críticos da malha rodoviária entre 2021 e 2022, segundo estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Em 2021, as estradas gaúchas tiveram 66 pontos críticos, sendo que um ano depois, reduziu para 30. A Zona Sul, no entanto, passou de um para dois pontos no mesmo comparativo. Já no País, a pesquisa apontou aumento de 50%. A etapa de coleta de campo ocorreu entre os dias 27 de junho e 26 de julho de 2022. Os departamentos responsáveis pelas estradas informaram que estão providenciando as melhorias.

Dos 30 apontamentos na região, 17 são erosões na pista, seis buracos grandes, três quedas de barreira, duas pontes caídas e duas pontes estreitas. Uma das erosões está no caminho da Reserva Ecológica do Taim, na BR-471, que surgiu no ano passado. Já na RSC-101, há dois anos foram oito pontos críticos, com sete buracos grandes e uma erosão na pista. Em um ano, o cenário se inverteu com nenhum buraco e sete erosões em pista, sendo uma delas no Bojuru, entre São José do Norte e Tavares.

Consequências
A CNT considera a situação como grave por se multiplicar a cada ano e se concentrar, principalmente, em rodovias públicas. Para 2021, por exemplo, foi estimada a necessidade de investimento de R$ 1,81 bilhão. Sem a solução de problemas existentes e o surgimento de novos, esse montante chegou R$ 5,24 bilhões em 2022, o que representa cerca de 28% de todo o recurso destinado ao então Ministério da Infraestrutura, previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023, segundo consta no documento da CNT. Recursos para serem trabalhados em 2.610 pontos críticos nas rodovias, que apresentam problemas na infraestrutura oferecendo riscos à segurança dos usuários que movimentam a economia do Brasil através das estradas.

O que diz o Daer
O Departamento de Estrada e Rodagem (Daer) admite imperfeições na RSC-101, mas que, no entanto, nenhuma delas é capaz de provocar riscos a quem trafega. Neste mês, a Superintendência Regional de Osório programou uma vistoria na rodovia para avaliar as condições da mesma e realizar reparos, se necessário. O departamento ressaltou que estão sendo investidos R$ 30 milhões entre Palmares do Sul e Tavares. No trecho entre Bojuru e Estreito, houve aporte de R$ 1 milhão no primeiro semestre de 2022 para recuperação de pontos críticos. Neste ano, estão programadas novas intervenções no segmento.

R$ 2 bilhões para o Dnit
Por nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (Dnit), informou que em função da grande restrição orçamentária dos últimos anos, a autarquia trabalhou com a missão de assegurar a manutenção da malha rodoviária com o orçamento destinado ao Departamento. Com a liberação de recursos no final de 2022, que disponibilizou um aporte extra no orçamento do Dnit de aproximadamente R$ 2 bilhões, o Rio Grande do Sul pode retomar o ritmo dos serviços de manutenção das principais rodovias gaúchas. A expectativa é de que toda a malha rodoviária do Estado receba melhorias, sendo priorizados os trechos mais críticos. ​

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